As autoridades do Iraque desligaram outdoors de publicidade em Bagdá depois que imagens pornográficas foram transmitidas em uma das telas.
Um homem foi preso pela polícia depois que o material pornográfico foi transmitido na capital, informou a mídia local. Os painéis de publicidade digital foram desligados no domingo (20), segundo o Shafaq News.
“As autoridades de segurança iraquianas decidiram desligar temporariamente as telas que exibiam anúncios em locais públicos da capital, Bagdá, depois que foram submetidas a hackers eletrônicos e clipes imorais foram exibidos em público”.
Um comunicado do Ministério do Interior iraquiano disse que o conteúdo adulto foi exibido em uma tela na Praça Uqba bin Nafeh, uma via movimentada no centro de Bagdá.
O comunicado da Agência Federal de Investigações e Inteligência do ministério, publicado no Facebook, informou que a “Agência Federal de Investigações e Inteligência, após obter aprovações judiciais e por meio de trabalho de campo, auditoria e monitoramento de câmeras de vigilância, conseguiu prender os acusados que realizaram o hacking.”
Segundo a agência, após “investigações preliminares”, o acusado sugeriu que “cometeu esse ato imoral devido a problemas financeiros com a empresa proprietária da tela”.
No ano passado, o governo iraquiano anunciou que planejava bloquear sites pornográficos, mas sem detalhar a eficácia das medidas.
Uma plataforma chamada “Report” foi lançada este ano para permitir que os cidadãos denunciem anonimamente conteúdo “negativo” ou “imoral” visto online. O governo, no entanto, insistiu que as liberdades de expressão não estão em risco e sempre serão protegidas.
No início deste mês, o regulador de mídia oficial do Iraque ordenou que todas as empresas de imprensa e mídia social que operam no estado árabe não usassem o termo “homossexualidade” e, em vez disso, dissessem “desvio sexual”.
O documento da Comissão de Comunicações e Mídia (CMC) disse que o uso do termo “gênero” também foi proibido, além de não permitir que as empresas de telefonia e internet licenciadas usassem os termos em qualquer um de seus aplicativos móveis.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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