Alunos extravasam em festas e jogos universitários e geram debate popular sobre a conduta dos ‘futuros médicos’
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São Paulo | Do R7
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No último fim de semana, um vídeo que mostra estudantes de medicina participando de uma masturbação coletiva durante uma partida de vôlei feminino viralizou nas redes sociais e gerou repúdio entre os internautas. No entanto, esta não é a primeira vez que futuros médicos se envolvem em polêmicas. Golpes, agressões, estupros, discriminações, trotes violentos e até morte fazem parte da lista de atos condenáveis praticados por alguns universitários
Arte/R7
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A recepção de calouros na USP também já foi alvo de críticas por casos que envolvem prostituição e até mesmo sexo coletivo. Em denúncia ao R7 em 2014, um estudante contou que a contratação de garotas de programa era um tipo de “rito de iniciação” pelo qual todos que ingressavam na universidade eram obrigados a passar. Os que não quisessem participar do ato sexual precisavam permanecer no local e presenciar tudo
Reprodução
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Em 1999, um calouro, identificado como Edson Tsung, foi encontrado morto na piscina da FMUSP após um dos trotes da universidade. Na época, quatro estudantes suspeitos foram ouvidos pela polícia, mas nada foi comprovado
Reprodução/Record TV
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No início de 2023, a estudante de medicina Alícia Dudy Muller, também da USP, foi acusada de desviar quase R$ 1 milhão da poupança da formatura da sua classe. A jovem era a presidente da comissão e confessou ter usado o dinheiro para gastos pessoais. Os colegas registraram um boletim de ocorrência contra a aluna. A Polícia Civil já concluiu o inquérito, e o caso segue na Justiça
Reprodução/USP
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Alunos de faculdades particulares de São Carlos, no interior de São Paulo, também se envolveram em uma pancadaria durante um evento esportivo, em abril. As duas torcidas se desentenderam. Na época, as universidades cogitaram expulsar os envolvidos
Reprodução/Record TV
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Um vídeo publicado nas redes sociais em outubro do ano passado gerou revolta entre os internautas. Durante o Intermed (Jogos Universitários de Medicina), que reuniu alunos do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, os estudantes da Unig (Universidade de Iguaçu) ofenderam o time rival e gritaram: ‘Sou playboy, não tenho culpa se seu pai é motoboy‘. Em outro trecho, os jovens ainda cantam: ‘Meu dinheiro não acaba’
Reprodução/ Twitter
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