Aline de Souza Lira, a gerente de banco que foi feita refém e morreu durante um assalto à agência em que trabalhava, na manhã de quinta-feira (28), em Poá, região metropolitana de São Paulo, era admirada como pessoa e como chefe.
Nas redes sociais, amigos e familiares a descreveram como “esforçada”, “alegre” e “divertida”. Colegas de trabalho de Aline fizeram homenagens à chefe. “Itubers de Poá de luto”, escreveu um deles.
A mulher, de 35 anos, trabalhava desde 2008 no Itaú. De acordo com um perfil dela em rede social, a vítima começou como operadora e foi evoluindo. Foi caixa de banco e supervisora de tesouraria até, finalmente, se tornar gerente de atendimento ao cliente, cargo esse que conquistou há dois anos e quatro meses.
Aline era dedicada ao trabalho e se importava em empenhar a equipe. No LinkedIn, ela compartilhava fotos feitas com a equipe em comemorações de metas batidas, agradecia constantemente a seus companheiros de trabalho e mostrava os novos cursos que vinha fazendo para melhorar ainda mais suas habilidades.
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O Itaú Unibanco lamentou a morte da funcionária e disse que apoiará a família em todas as necessidades neste momento tão difícil e que colabora com a polícia para elucidar o crime — veja a nota na íntegra abaixo.
O homem, que fez a gerente refém, também morreu após entrar em confronto com a polícia. Ele entrou no banco desarmado, mas roubou a arma de um dos seguranças e ameaçou atirar na vítima se alguém reagisse. Aline foi feita de escudo.
Quando a polícia chegou e efetuou os disparos, o criminoso e a mulher chegaram a ser atendidos por uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) que foi acionada ao local, mas os dois morreram no interior do banco.
Veja a nota do Itaú na íntegra:
“É com grande pesar e consternação que o Itaú Unibanco confirma o falecimento de uma colaboradora de sua agência em Poá, no estado de São Paulo, em decorrência de um assalto. O banco apoiará a família em todas as suas necessidades neste momento tão difícil e colabora com a polícia para elucidar o crime. A agência permanecerá fechada para atendimento à população.”