A dívida bruta do Brasil aumentou em agosto, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou saldo negativo primário, mostram dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo BC (Banco Central).
A dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país — fechou agosto em 74,4%, contra 74% no mês anterior.
Segundo o Banco Central, contribuíram para essa evolução, em especial, os juros nominais apropriados (aumento de 0,7 ponto percentual) e o efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,4 ponto percentual).
Já a dívida líquida foi a 59,9%. O BC informou que essa elevação refletiu sobretudo os impactos dos juros nominais apropriados (alta de 0,8 ponto percentual), do déficit primário (aumento de 0,2 ponto percentual), da desvalorização cambial de 3,8% no mês (queda de 0,4 ponto percentual) e do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,3 ponto percentual).
Em agosto, o setor público consolidado registrou um saldo negativo primário de R$ 22,83 bilhões. O desempenho mostra que o governo central teve saldo negativo de R$ 26,182 bilhões, enquanto estados e municípios registraram superávit primário de R$ 2,485 bilhões e as estatais tiveram resultado positivo de R$ 866 milhões, mostraram os dados do Banco Central.
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