Neymar foi vaiado após o empate do Brasil contra a Venezuela na quinta-feira (12), 1 a 1 em Cuiabá, ao final do jogo um balde de pipoca acertou sua cabeça, e ele xingou bastante o agressor.
O camisa 10, aos 31 anos, vive uma relação de amor é ódio com a torcida brasileira, após o fracasso nas Copas do Mundo de 2014, 2018 e 2022, mas o técnico Fernando Diniz nem pensa em abrir mão do atacante.
“Nenhum treinador do mundo abriria mão do Neymar com a vontade que ele está para jogar, com a idade que ele está, com a motivação que está. Já disse, Neymar é um dos grandes jogadores da historia do futebol brasileiro, e tomara que ajude a escrever a história mais bonita da carreira dele com o Brasil”, disse Fernando Diniz.
Nesta terça-feira (17) o rival será o Uruguai, às 21h (de Brasília), no estádio Centenário, em Montevidéu. Clássico pela quarta rodada das Eliminatórias que, para Diniz, terá um Neymar protagonista.
‘Você pega os números do Neymar em Eliminatórias. Primeiro em quase todos os quesitos para atacantes. Tem participado de gols, driblado, tem nota alta em site especializado. Esses números explicam por que o Neymar está aqui”, afirmou Diniz.
Contra os uruguaios, Neymar terá novamente a parceria de Vinícius Júnior e de Rodrygo, mas um centroavante novo: sai Richarlison, entra Gabriel Jesus.
Diniz evitou fazer mistério na escalação dessa vez e o time que vai a campo tem Ederson; Yan Couto, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Carlos Augusto; Casemiro e Bruno Guimarães; Neymar, Rodrygo, Vinícius Júnior e Gabriel Jesus.
Mudança no ataque, por opção, e nas laterais. O atleticano Guilherme Arana, na esquerda, deixa o time também a gosto de Diniz, e entra Carlos Augusto, da Inter de Milão. Na direita, porque o titular Danilo se machucou, vai atuar Yan Couto, do Girona.
“Todos que estão aqui na Seleção passaram por um funil estreito, ninguém está aqui por casualidade. A trajetória dos dois explica porque estão aqui. O Yan faz um grande campeonato espanhol, e o Carlos Augusto tem ótimo desempenho na Inter. Tanto que a Seleção Italiana tentou levá-lo”, lembrou Diniz.