O julgamento de Natália Ponte e Guilherme Longo, mãe e padrasto de Joaquim Ponte Marques, morto em novembro de 2013, será retomado nesta quarta-feira (18), às 10h, com o depoimento de oito testemunhas. O julgamento ocorre desde segunda-feira (16) no Fórum de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Joaquim teria sido morto pelo padrasto após receber uma superdosagem de insulina, remédio usado para tratar a diabetes do menino. A mãe dele é acusada de omissão no crime.
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Nova testemunhas já prestaram depoimento. Durante o segundo dia de julgamento, na terça-feira (17), uma testemunha, que é parente do acusado, recusou-se a depor e foi dispensada – o que é autorizado pela legislação.
Segundo o Tribunal de Justiça, estão listadas 34 testemunhas: seis de acusação, quatro comuns e 24 de defesa. A previsão é que o júri popular ocorra ao longo desta semana. Apenas depois de todas as testemunhas serem ouvidas é que os réus serão interrogados.
O pai biológico de Joaquim, que mora na capital paulista, está entre as testemunhas, segundo apuração da Record TV. Todas as sessões serão privadas, sem possibilidade de participação do público nem da imprensa.
O caso ocorreu em 2013, em Ribeirão Preto. Guilherme é acusado de homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. À Justiça, ele sempre negou o crime, exceto quando confessou ter matado o enteado durante reportagem exclusiva da Record TV.
As investigações concluíram que Joaquim morreu após ter recebido uma alta dosagem de insulina aplicada pelo homem. Depois do crime, o padrasto jogou o corpo do menino no córrego que fica perto da casa onde a família morava.
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