Em uma nova pesquisa, cientistas revelaram que o alimento, que é bastante comum, é capaz de provocar queda capilar. Previna-se!
Um estudo recente publicado na revista científica Cell Reports trouxe à tona uma descoberta que está causando agitação na comunidade científica.
Surpreendentemente, o óleo de peixe, um suplemento alimentar benéfico, pode estar desempenhando um papel inesperado na saúde capilar.
A pesquisa sugere que a suplementação de óleo de peixe, geralmente recomendada por seus muitos benefícios à saúde, pode estar relacionada ao problema da calvície.
(Imagem: divulgação)
A descoberta ocorreu de maneira inesperada durante um estudo destinado a investigar a conexão entre dietas ricas em gordura e o desenvolvimento de tumores cancerígenos.
Durante o curso da pesquisa, os cientistas notaram algo surpreendente: os camundongos que estavam sendo alimentados com uma dieta elevada em óleo de peixe começaram a experimentar uma perda significativa de pelos, particularmente nas áreas das costas.
Isso intrigou os pesquisadores e os levou a examinar mais profundamente a possível relação entre o óleo de peixe e a queda de cabelo.
Como o óleo de peixe influencia a queda capilar?
Por meio da técnica de fluorescência, os cientistas conseguiram mapear a jornada das gorduras no organismo dos camundongos.
Nesse processo, fizeram uma descoberta intrigante: o ômega-3, um dos componentes do óleo de peixe, se acumula na pele dos animais.
Tal acúmulo de ômega-3 desencadeia uma reação de citocinas, que por sua vez estimulam o sistema imunológico a iniciar um processo de morte celular nos folículos pilosos. O resultado do processo é a perda dos fios.
Os cientistas ressaltam que são necessárias pesquisas adicionais para compreender completamente tal descoberta e suas potenciais implicações para os seres humanos.
Até que mais informações estejam disponíveis, a recomendação é manter uma dieta equilibrada e saudável, incluindo uma variedade de nutrientes, como medida preventiva para minimizar qualquer possível dano.
É importante continuar acompanhando estudos futuros capazes de esclarecer essa relação de maneira mais definitiva. Ademais, precisamos ver o desenvolvimento da pesquisa.